segunda-feira, 6 de setembro de 2010

piloto automático


Interessante como certas coisas viraram mecânicas no nosso dia-a-dia e não paramos pra observar. Como por exemplo na fila do mercado, você sabe que tem que entrar atrás da última pessoa (apesar de existir quem fure a fila ou ao menos tente), se a sua cestinha estiver pesada você a coloca ao lado do pé no chão e se a fila flui você arrasta ela junto com você, aí conforme a esteira anda e desocupa você sabe que pode por os seus produtos ali, enquanto a moça do caixa passa sua compra você vai embalando pra não empacar a fila. Engraçado como seguimos esses protocolos pré-estabelecidos, e de repente observei o coletivo funcionando. Cada um ali fazendo sua parte, como sabemos que deve ser.

Esses é só um exemplo dentre muitas outras coisas pequenas que fazemos e não paramos pra observar e que estão no piloto automático.

terça-feira, 27 de julho de 2010

otimista sempre.


Hoje passei por uma lombada eletrônica e me lembrei que eu sempre passava a 17km/h, mesmo sem querer eu freava o mesmo tanto. Cheguei a pensar que 17 era o meu número da sorte, até pra jogar na mega-sena tinha que ter o 17. E hoje não, passei por duas lombadas e marcaram 19km/h aí comecei a refletir. Talvez seja um bom sinal, saiu do 17 e aumentou. Minha vida então está evoluindo. Passei na próxima lombada (sim, no parque dos poderes tem várias lombadas eletrônicas) e marcou 20km/h, comecei a perceber que muito provavelmente eu me empolgo com os detalhes, mas nesse caso é bom não me empolgar tanto porque pode me custar uma multa. Mas ver o lado bom nas coisas é de graça \o/ .

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um passo maior que a perna


Senti que dei um passo maior que a perna, será? Mas como saber qual o real tamanho dela?

Para cada coisa damos passos diferentes, depende do caminho, do tamanho da vontade. Então será que a minha perna é do tamanho da minha vontade ou a minha perna se empolgou com a minha vontade? Se minha vontade é grande dou um passo maior, talvez sem pestanejar que um passo tão grande me faz deixar de pisar em lugares que eu deveria.

E ao perceber que o passo foi maior do que deveria, tenho que dar um passo para trás do mesmo tamanho, para aí sim pisar calmamente em cada pedaço de chão?

Engraçado que depois que você dá um passo à frente, por mais errado ou arriscado que tenha sido, dar um passo para trás para poder corrigir parece regredir.

Estou me sentindo uma caipora.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Eu dou a minha palavra.


Um dia a minha palavra perdeu o valor
Dei-a e não fui atrás dela.
Perdi a palavra.
Não posso mais dá-la...
E o que mais eu tenho?
Como que recupera a palavra? Como?
Como dizê-la e não sentir a dúvida no outro?
Como?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

lindo.


ele tem uma beleza admirável

admirável ao ponto de parar no sinal e ficar olhando pro rosto dele refletido o vermelho

e saber quando o sinal abriu pelo reflexo verde no seu rosto.